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Indeferida pelo TJMG, ação do PT contra extinção da BHTrans será analisada pelo STF

Partido dos Trabalhadores argumenta que há inconstitucionalidade na lei que prevê o fim da empresa

Fiscal da BHTrans durante o Carnaval em Belo Horizonte

Após ser considerada improcedente pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a ação que questiona a extinção da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em janeiro de 2023, o Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais (PT-MG) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para questionar a Lei Municipal de Belo Horizonte, sancionada em outubro de 2021.

O projeto determinou a criação da Superintendência de Mobilidade Urbana (Sumob) e a extinção gradual da BHTrans, que tem previsão de ser liquidada até 2035.

O PT-MG apontou inconstitucionalidade no fim da antiga empresa de transportes e argumentou que isso deveria acontecer por uma lei específica — não na mesma da criação da Sumob — e alegou desrespeito ao regime jurídico e às garantias dos funcionários.

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O TJMG julgou o pedido improcedente. O partido recorreu, e os desembargadores indeferiram novamente.

Em junho deste ano, o PT, então, entrou com um Agravo em Recurso Extraordinário e solicitou o encaminhamento do caso ao STF, o que foi determinado pela Justiça de Minas.

O processo foi registrado no Supremo Tribunal Federal em agosto deste ano. Em setembro, foi distribuído e está sob relatoria do ministro Edson Fachin.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.