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Implantação do Move na av. Amazonas, em BH, será debatida com a população nesta segunda (11)

Projeto terá a avenida Amazonas como eixo central, com faixas exclusivas para ônibus, estações de embarque acessíveis e intervenções viárias para reduzir o tempo de deslocamento

O projeto do BRT Amazonas contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus que atende ao Vetor Oeste da Capital (regiões Central, Oeste e Barreiro) e à Região Metropolitana, tendo como eixo estruturante a Avenida Amazonas

Nesta segunda-feira (11), a Comissão Regional de Transportes e Trânsito vai apresentar os estudos preliminares para a implantação do sistema Move na região Oeste de Belo Horizonte. A reunião, marcada para as 8h30 no auditório JK da Prefeitura, também será uma oportunidade para ouvir sugestões e demandas da população.

Previsto para entrar em operação em 2030, o projeto pretende implantar uma solução de mobilidade urbana estruturada no transporte público coletivo, atendendo o vetor Oeste da capital e parte da Região Metropolitana. O principal eixo viário será a avenida Amazonas.

A proposta inclui intervenções viárias e a instalação de equipamentos urbanos para priorizar a circulação de ônibus municipais e metropolitanos, além de oferecer mais conforto e segurança aos usuários.

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Segundo o superintendente da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob), Rafael Murta, o objetivo é levar para o vetor Oeste o mesmo padrão de qualidade já existente no Move Antônio Carlos e Cristiano Machado, no vetor Norte.

“O sistema terá faixas exclusivas, embarque em estações com piso no mesmo nível do ônibus para garantir acessibilidade e, principalmente, reduzir o tempo de deslocamento. Queremos qualificar todo o entorno da avenida Amazonas e da região do Barreiro”, afirmou.

Próximas etapas

De acordo com Murta, o projeto está atualmente na fase de estudos de transporte. Consultorias contratadas estão levantando dados sobre a região, identificando fluxos de passageiros, origens e destinos, para definir a rede futura. A intenção é determinar quais linhas serão diretas e quais farão paradas intermediárias.

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O superintendente ressaltou que a participação popular será fundamental ao longo do processo:

“Não será um projeto feito apenas de forma técnica, dentro do escritório. Teremos várias oportunidades de escuta e audiências públicas para que a população possa se manifestar e entender a proposta.”

Jornalista formado na Estácio de Sá, tem experiência como repórter, editor e apresentador. É repórter da rádio Itatiaia na editoria de cidades