O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou nesta quinta-feira (6)
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“Paulo Frateschi sempre uniu sua simpatia e sua capacidade agregadora a uma grande coragem. Desafiou com bravura o autoritarismo. Foi perseguido pela ditadura militar. Mas venceu. Ajudou o Brasil a reconquistar a sua democracia. E atuou na fundação e consolidação do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um grande dirigente”, complementou Lula.
O caso
Frateschi tinha 75 anos de idade. Ele foi morto pelo próprio filho, de 34 anos, nesta quinta, em São Paulo. Segundo a Polícia Militar (PM), os agentes foram acionados para uma ocorrência de agressão na Rua Ponta Porã, no bairro da Lapa, zona oeste da capital.
De acordo com a corporação, no local foi constatado que um homem em surto havia agredido o próprio pai com golpes de arma branca, atingindo-o na região da cabeça e do braço. A PM informou ainda que a esposa do ex-deputado tentou intervir e sofreu ferimentos leves.
O autor do crime foi identificado como Francisco Frateschi. O ex-deputado chegou a ser socorrida após sofrer uma parada cardiorrespiratória e foi levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. O filho foi detido.
O que diz o PT
Por meio de nota, o Partido dos Trabalhadores (PT) confirmou a morte do ex-deputado e lamentou a perda:
"É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento do ex-presidente do PT Paulista e ex-deputado estadual Paulo Frateschi, companheiro e dedicado militante do nosso partido. Durante toda a sua trajetória, nosso companheiro demonstrou coragem, integridade e compromisso com o PT e pela busca de um país mais justo.
Paulo Frateschi deixa um legado, marcado pela luta pela justiça e pela inclusão. Ele permanecerá vivo em nossos corações e nas ações que ele ajudou a inspirar. A ausência do nosso querido Frateschi deixa uma lacuna irreparável entre amigos, familiares, companheiras e companheiros de luta. Manifestamos à família, aos amigos e a todos que com ele caminharam, a nossa mais sincera solidariedade”.