O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a decisão dos Estados Unidos
“Eu acredito que essa decisão é uma decisão eminentemente política, porque ela não parte de nenhuma racionalidade econômica. Não há racionalidade econômica no que foi feito ontem [quarta], uma vez que os Estados Unidos, como todos sabem, ele é super arbitrário com relação à América do Sul como um todo, e ao Brasil também”, afirmou Haddad.
Haddad também culpou a família do ex-presidente Jair Bolsonaro por ter contribuído para a decisão de Trump. O ministro também fez críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
“O próprio Eduardo Bolsonaro disse a público que se não vier o perdão, as coisas tendem a piorar. Isso ele disse publicamente, fazendo todos nós acreditarmos — porque não há outra explicação — de que esse golpe contra o Brasil, contra a soberania nacional, foi medido de forças dentro do país. Até a extrema direita vai ter que reconhecer, mais cedo ou mais tarde, que deu um tiro no pé", argumentou ele.
Entenda
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta quarta-feira (9), pelas redes sociais, uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros — a mais alta entre as novas taxas divulgadas. Na publicação, Trump acusa o Brasil de atacar empresas de tecnologia dos EUA e de promover uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Devido, em parte, aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (como ilustrado recentemente pela Suprema Corte Brasileira, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS para plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma Tarifa de 50% sobre todos e quaisquer produtos brasileiros enviados para os Estados Unidos”, disse o presidente americano em carta.
Em resposta pelas redes sociais, o presidente Lula (PT) afirmou que o “Brasil não aceitará ser tutelado por ninguém”. Nesta quinta-feira (10),
Oficialmente, o presidente