Nesta quinta-feira (18), em agenda em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o
“Neste momento, o adesismo da burocracia do partido ao governo neoliberal e corrupto que nos governa no país, me deixa com grande frustração”, disse Ciro.
Filiado à sigla desde 2015,
Em Minas, Ciro foi recebido pelo presidente estadual do PDT e líder do partido na Câmara, Mário Heringer.
Durante a agenda em Contagem, uma conversa com estudantes de uma faculdade privada, o pedetista também se encontrou com o ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB).
Esvaziamento do PDT
Em junho de 2025, o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, oficializou a saída do PDT e se filiou ao União.
Nome de confiança de Ciro, Roberto acompanhou de perto o recente racha interno do partido no Ceará após a sigla ficar de fora do segundo turno na capital, Fortaleza, nas eleições municipais em 2024.
Oficialmente a postura da sigla foi de neutralidade, diante da disputa entre Evandro Leitão (PT) e André Fernandes (PL), mas internamente, a legenda se dividiu.
Embora não tenha declarado apoio formal a nenhum dos dois candidatos, Ciro chamou Leitão de “ridículo” nas redes sociais, um dia antes da votação.
Roberto Cláudio, em nota publicada nas redes sociais, declarou “voto útil” em Fernandes, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No dia da votação do segundo turno, Ciro foi às urnas acompanhado do ex-prefeito.
PDT e Lula
Neste ano, após a saída do ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), da pasta, diante dos escândalos de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a bancada do PDT da Câmara anunciou o desembarque da base do presidente Lula.
O partido anunciou, no entanto, que não seria oposição, mas que adotaria posição “independente” na Câmara dos Deputados.