Sem se declarar candidato ao governo de Minas,
Mesmo sem citar o nome do chefe do Executivo mineiro, o ex-presidente do Congresso Nacional instou uma política feita fora das “lacrações” de rede social e pediu uma reconstrução do estado. A declaração aconteceu em em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, durante
Aos gritos de “Pacheco, governador”, o senador afirmou que vivemos em tempos difíceis, fomentados pelas “redes sociais absolutamente sem limites”, e de uma liberdade de expressão que “de tão sem limite, se torna irresponsável”. Frente a isso, o parlamentar disse querer invocar a tradição política mineira: “um estado que ao Brasil Tiradentes, Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, Itamar Franco e tantos outros é um estado que tem uma tradição política própria do diálogo”, afirmou.
Pacheco alfinetou o governador de Minas Gerais e afirmou que é preciso repudiar a “inegável ditadura militar”, dias depois de Romeu Zema, em entrevista à Folha de São Paulo, ter relativizado a existência do período de repressão no Brasil.
“Esse estado que tem essa tradição política de construir, de dialogar, de desenvolver, de defender a liberdade, não pode se contentar com a política feita através de um videomaker de rede social. Definitivamente, a negação, o negacionismo, o populismo, a demagogia e a cooptação através da lacração de rede social tem tornado a política cada vez menor. Política circense, esvaziada de espírito público e de realizações efetivas para municípios, para pessoas e instituições”, declarou Pacheco.
O senador terminou elogiando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e ressaltou e invocou o “compromisso público e político” para a união na reconstrução do estado de Minas Gerais “através da Política, com P maiúsculo.
Lula pede candidatura
Durante o discurso, Lula chegou a pedir a candidatura de Rodrigo Pacheco e disse que “nenhum desses que fica atrás do celular” têm “a menor chance de competir com o Pacheco”. “Não dá para achar que dá para fazer política com um desgraçado de um celular, falando mal de todo mundo, fazendo provocação”, afirmou.