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O ato saiu do Mercado de São Brás, no centro histórico, e seguiu até a Aldeia Cabana, em um percurso de 4,5 km sob forte calor de 35°C. Os organizadores afirmam que a marcha denuncia a falta de decisões efetivas de enfrentamento à emergência climática na COP 30.
A mobilização contou com representantes de organizações de vários continentes, povos tradicionais e comunidades paraenses. O tema deste ano, “Lutar e Resistir contra os Predadores da Vida Disfarçados de Progresso”, debate os impactos de desastres climáticos e para os riscos de modelos econômicos que ampliam a degradação ambiental.
Força cultural da região
A força cultural da região esteve presente nas manifestações. Marciele Albuquerque, indígena Munduruku, ativista e cunhã-poranga do Boi Caprichoso, defendeu a demarcação de terras como eixo da política climática.
O ato também reuniu representantes de organizações internacionais. Kwami Kpondzo, de Togo, esteve no ato como representante da Global Forest Coalition.
“Estamos aqui para dar apoio às pessoas impactadas pelas mudanças climáticas, pela degradação florestal, pela mineração, pelo desmatamento. Queremos nos posicionar na marcha contra o capitalismo e o colonialismo. Estamos muito felizes porque as pessoas juntas têm poder e são capazes de mudar esse sistema que destrói o nosso planeta”, afirmou Kpondzo também à Agência Brasil.
Cúpula dos Povos segue até domingo
Realizada no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), à beira do Rio Guamá, a Cúpula dos Povos começou oficialmente na quarta-feira (12) com uma barqueata que reuniu centenas de embarcações e um grito coletivo por justiça climática e ambiental.
O presidente da COP 30,
Com agências
(Sob supervisão de Rayllan Oliveira)