A Cúpula dos Líderes da COP30 retoma nesta sexta-feira (7), em Belém, os debates sobre dois pilares centrais da conferência: a transição energética e os dez anos do Acordo de Paris. Os chefes de Estado voltam à plenária geral ao longo do dia, enquanto participam de sessões temáticas que buscam traçar caminhos concretos para reduzir emissões e manter o planeta dentro dos limites de aquecimento definidos em 2015.
A discussão sobre os dez anos do Acordo de Paris deve relembrar os compromissos firmados na COP21, quando 195 (incluindo a União Europeia) se comprometeram a manter o aquecimento global “bem abaixo de 2°C” e a buscar esforços para limitar o aumento a 1,5°C. O instrumento central do acordo são as NDCs, os planos nacionais de cada país para cortar emissões e se adaptar aos impactos da crise climática.
Um dos temas mais esperados do dia é o debate sobre transição energética, desafio que exige substituir combustíveis fósseis - como petróleo, gás e carvão - por fontes renováveis. A sessão deve tratar de metas de curto prazo, como triplicar a capacidade global de energia limpa até 2030, e também do papel dos combustíveis sustentáveis, defendidos pelo Brasil na chamada “coalizão Belém 4x”.
Agenda do presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre nesta sexta-feira (7) uma agenda cheia em Belém, durante o último dia da Cúpula dos Líderes que prepara a COP30. Ele participa da fotografia oficial do evento, das sessões plenárias e temáticas sobre transição energética e os dez anos do Acordo de Paris, além de reuniões bilaterais com o premiê da Alemanha, Friedrich Merz, e o presidente de Moçambique, Daniel Chapo.
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O presidente também definiu o tom da Conferência Climática de Belém: “A COP30 será a COP da verdade. É o momento de levar a sério os alertas da ciência. É hora de encarar a realidade e decidir se teremos ou não a coragem e a determinação necessárias para transformá-la”. O discurso também defendeu o fim dos combustíveis fósseis, o que
O que já foi discutido?
O encontro de hoje ocorre um dia depois do lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O fundo promete remunerar países que preservam florestas tropicais e é apontado como uma das principais apostas diplomáticas da conferência.
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