O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB),
Motta tem sido criticado nas redes sociais após a derrubada pelo Congresso do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que elevava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
“Eu sempre soube, quando sentei na cadeira da presidência da Câmara, que eu iria ser cobrado. Não tem problema nenhum cobrar. Mas agora eu quero contar pra vocês o que a gente fez nesses últimos meses”, inicia o deputado.
Na sequência, ele destaca a realização de 110 sessões, com a aprovação de 118 proposições. “Sabe o que esses números significam? Que mesmo com pensamentos diferentes, o diálogo está vencendo”, afirma.
Motta mencionou ainda temas que serão discutidos ao longo do ano, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, reforma administrativa e regularização dos trabalhadores de aplicativo.
“O nosso papel é esse: aprovar o que é bom para o país e fiscalizar e combater aquilo que não é. Debater faz parte da democracia. Entregar o resultado é nossa obrigação. E você pode continuar me cobrando, porque atrás de algumas brincadeiras existe seriedade, trabalho e equilíbrio. As diferenças sempre vão existir, mas o nosso compromisso com o Brasil sempre vai ser maior”, finaliza.
Ao longo da semana, militantes de esquerda passaram a usar a hashtag “Motta traidor” e divulgar vídeos feitos por inteligência artificial em que um personagem que satiriza o deputado paraibano, o “Hugo Nem Se Importa”, defende os mais ricos.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, precisou intervir e pedir respeito ao parlamentar em uma
“O debate, a divergência, a disputa política fazem parte da democracia. Mas nada disso autoriza os ataques pessoais e desqualificados nas redes sociais contra o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, o que repudio. Não é assim que vamos construir as saídas para o Brasil, dentre as quais se destaca a justiça tributária. O respeito às instituições e às pessoas é essencial na política e na vida”, escreveu Gleisi em seu perfil no X.
Na sexta (4), após uma semana tensa na relação do governo com o Congresso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal,