O deputado Alencar Santana (PT-SP) destacou nesta quinra-feira (4), durante a CPMI do INSS, que os indícios de fraudes envolvendo descontos indevidos em aposentadorias e pensões já eram de conhecimento do governo desde 2019, mas não tiveram providências efetivas. Segundo ele, depoimentos de representantes da Advocacia-Geral da União e da Controladoria-Geral da União reforçam que órgãos de fiscalização identificaram o problema, encaminharam relatórios à Polícia Federal e ao Ministério Público, mas nada foi feito na gestão anterior.
O parlamentar defendeu ainda a convocação de ministros para prestar esclarecimentos na comissão. “Todos precisam vir, desde quem estava em 2019 até o ministro atual. Não há por que se omitir. Queremos saber o que foi feito, o que não foi feito, se houve medidas de correção”, afirmou. Ele lembrou que o ministro da Previdência, Carlos Lupi, já falou em outras ocasiões no Senado e na Câmara, e terá a oportunidade de detalhar as ações da pasta na CPMI.
Sobre a condução dos trabalhos, Alencar Santana avaliou que o relator já apresentou opinião antes mesmo do andamento das investigações, o que, segundo ele, compromete a imparcialidade da comissão. O deputado afirmou que o presidente da CPMI tem buscado equilibrar os interesses, mas alertou que