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Alckmin fala em dialogar com os EUA após novo ‘tarifaço’ sobre o aço e prevê produtos mais caros

Medida afeta o Brasil, o segundo maior fornecedor desses produtos para o país norte-americano

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, durante a inauguração do Parque Solar de Arinos, no Noroeste de Minas

O presidente em exercício e ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta quarta-feira (4) apostar no diálogo com os Estados Unidos para tentar reverter a decisão do presidente americano, Donald Trump, de elevar, de 25% para 50%, a taxação sobre o aço e o alumínio importados pelo país.

A medida afeta o Brasil, o segundo maior fornecedor desses produtos para o país norte-americano. Segundo Alckmin, a decisão de Trump impacta também na cadeia produtiva de motores, automóveis e aeronaves fabricados em solo americano, já que os insumos – em sua maioria, semielaborados pela indústria brasileira – ficarão mais caros.

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"É uma cadeia importante, então, eu lamento, mas qual o caminho? O caminho é incentivar ainda mais o diálogo. Foi criado um grupo de trabalho pelo lado do Brasil, formado pelo Ministério da Indústria e pelo Ministério de Relações Exteriores. Pelo lado americano, o USTR [Representante de Comércio dos EUA]”, declarou o presidente a jornalistas após participar da inauguração do Parque Solar de Arinos, no Noroeste de Minas.

Alckmin destacou ainda que o Brasil pratica tarifa zero para oito dos dez principais produtos que os Estados Unidos exportam para o país.

Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.
Nathália Fiuza é comentarista da Rádio Itatiaia e escreve diariamente aqui.