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Em alguns casos, os donos das agências relataram prejuízos em torno de R$ 450 mil, como é o caso de Fernando Alves de Moura, responsável pela IB Turismo, que atua em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Apesar disso, ele afirmou que a empresa irá “honrar” os compromissos assumidos com os clientes.
Outro proprietário, Hamilton Antunes Saliba Júnior, sócio da Saliba Viagens, de
Durante a audiência, ele contou que sua agência já acumula dívidas de R$ 300 mil e que “não sabe o que fazer”. “Não tenho de onde tirar esse dinheiro. Tivemos que fazer empréstimos para sobreviver. Quantas noites de sono nós perdemos!”, desabafou aos parlamentares que acompanhavam a sessão.
Caso ViagensPromo
A operadora de turismo
Desde 2024, no entanto, diversos turistas e agências começaram a relatar problemas com reservas, voos cancelados de última hora e dificuldades para obter suporte da operadora.
Em março deste ano, a
No mesmo mês, a
Somente em Minas Gerais, pelo menos 200 agências foram impactadas, com um prejuízo estimado em R$ 5 milhões, segundo informações do Movimento Organizado dos Agentes de Viagem.
Propostas e medidas
O deputado Professor Cleiton (PV), responsável por solicitar a audiência pública, propôs a criação de medidas legais que estabeleçam uma “responsabilidade solidária”, a fim de que os agentes de viagens não sejam responsabilizados por erros cometidos por uma empresa do porte da ViagensPromo.
Ele também sugeriu uma articulação entre o Ministério do Turismo e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) para a criação de um “fundo garantidor” que ampare a categoria.
A vice-presidente da comissão, deputada Carol Caram (Avante), defendeu que a ViagensPromo responda pelos crimes de fraude e estelionato.