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Comissão aprova projeto que proíbe seguranças de Lula de usarem arma

Segundo deputados da oposição, texto tem o objetivo de adequar os órgãos de segurança à visão desarmamentista do presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) um projeto de lei que proíbe o uso de armas de fogo por integrantes da equipe de segurança pessoal do presidente da República e dos ministros do governo.

Agora, o texto ainda será analisado pelas comissões de Constituição e Justiça e de Administração e Serviço Público antes de seguir ao Senado.

Em sua justificativa, o autor do texto e presidente do colegiado, Paulo Bilynskyj (PL-SP), diz que a proposta visa adequar os órgãos de segurança à visão desarmamentista do atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A atuação dos órgãos que compõe a segurança presidencial e ministerial devem estar de acordo com a ideologia do atual mandatário, que não vê nas armas de fogo algo benéfico para a sociedade, sendo necessário, portanto, vedar o uso de arma de fogo por esses agentes”, diz o deputado.

Entretanto, o texto não limita a vedação ao mandato do petista, o que, na prática, pode afetar os próximos presidentes.

O projeto recebeu parecer favorável do relator, Gilvan da Federal (PL-ES).

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.