O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, apresentou nesta terça-feira (8) uma carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão foi tomada pelo ministro horas depois de
Pelas redes sociais, o ministro dos Transportes, Renan Filho, declarou apoio à Juscelino Filho.
“Minha solidariedade ao meu amigo Juscelino Filho, que pediu desligamento hoje do Ministério das Comunicações. Desejo que ele exerça o seu direito a ampla defesa, demonstre sua inocência e siga sua trajetória na vida pública”, afirmou Renan, pelas redes sociais.
Juscelino Filho é acusado pela PGR de participar de um suposto esquema de desvios de emendas parlamentares por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ele havia sido indiciado pela Polícia Federal em junho.
A defesa de Juscelino Filho classificou a denúncia da PGR como “maratona de factóides”, e destacou que o oferecimento de uma denúncia não implica em culpa, nem pode servir de instrumento para o MP pautar o país.
“O julgamento cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), em quem Juscelino Filho confia que rejeitará a peça acusatória diante da sua manifesta ausência de provas. Aliás, essa é a melhor oportunidade para se colocar um fim definitivo a essa maratona de factoides que vem se arrastando por quase 3 anos, com a palavra final da instância máxima do Poder Judiciário nacional”, disse a defesa, em um comunicado.
O União Brasil, partido de Juscelino Filho, declarou apoio e disse que o político tem o direito ao contraditório, a presunção de inocência e o devido processo legal.
A nota, divulgada nesta terça-feira (8), pelo presidente do partido, Antônio Rueda, também destaca que o União Brasil tem confiança “na competência do ministro e acredita que ele esclarecerá os fatos perante a Justiça”.