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PT pedirá cassação de Gayer após deputado comparar Gleisi a prostituta

Bolsonarista afirmou que ministra das Relações Institucionais foi oferecida como ‘objeto sexual’ ao Congresso pelo presidente Lula

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), disse nesta quinta-feira (13) que o partido pedirá a cassação do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) após o bolsonarista comparar a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a uma garota de programa. A bancada também entrará com uma denúncia na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Durante a sessão do plenário da Câmara nessa quarta-feira (12), Gayer afirmou que Gleisi foi oferecida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um “objeto sexual”. O deputado mencionava a declaração do petista de que queria mudar a relação com o Congresso e por isso colocou uma “mulher bonita” para cuidar da articulação política.

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“Nós da Direita nos sentimos na obrigação de vir aqui e nos posicionar, prestando nossa solidariedade a uma mulher que foi tratada de forma tão desrespeitosa, como uma cafetina, por um cafetão, o Lula, Presidente da República, que praticamente a ofereceu como objeto sexual para poder fazer negociação com o Congresso”, afirmou Gayer.

Ele também fez uma série de publicações no mesmo sentido em seu perfil no X (antigo Twitter). Em uma delas, ele chega a provocar Lindbergh, namorado de Gleisi.

“E aí, Lindbergh Farias? Vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre como um cafetão oferece uma GP?? Sua esposa sendo humilhada pelo seu chefe e vc vai ficar calado??”, escreveu.

Questionado por jornalistas sobre o assunto, Lindbergh chamou Gayer de “assassino” e “canalha” e defendeu a cassação do goiano.

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.