Após a
Polícia Federal (PF) indiciar 37 pessoas pelo crime de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa, incluindo o ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL), ministros do governo Lula (PT) usaram as redes sociais para criticar os envolvidos.
A ministra da Igualdade Racial do Brasil,
Anielle Franco, disse, através do X, antigo Twitter, que o atual governo “resgatou a democracia” e não aceirará “retrocesso algum”.
“A cada novo detalhe dos gravíssimos planos de golpe de estado e de execução contra nossas lideranças políticas, confirmamos que veio de cima o projeto de extermínio e ódio ao Brasil, pondo vidas, direitos e instituições no mais alto risco. Nós resgatamos a democracia, e com ela o diálogo, o respeito e a civilidade. Não aceitaremos retrocesso algum.
Escreveu a ministra Anielle Franco.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, disse que espera que a Justiça puna os acusados “exemplarmente”.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República,
Paulo Pimenta, chamou o ex-presidente de “criminoso” e, através de um vídeo, afirmou que os envolvidos tiveram “uma audácia quase que inacreditável” ao
tentarem ir contra a vida do presidente Lula.
“Aquelas que forem condenadas, que existem provas depois de todo processo legal e com direito de defesa, mas que seja comprovada a participação dessas pessoas nos crimes que estão sendo acusadas, que sejam condenados e paguem pelos crimes contra a democracia, contra a Constituição e contra o povo brasileiro”.
Declarou Paulo Pimenta em um vídeo divulgado nas redes sociais.
O pedido de indiciamento marca a conclusão da investigação, que focou nos responsáveis pela incitação, financiamento e organização dos acampamentos em frente aos quartéis do Exército, montados logo após a divulgação do resultado das
eleições de 2022, quando Bolsonaro foi derrotado quando disputava a reeleição.
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