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Anielle Franco: ‘Lei de Cotas nunca foi racial, sempre foi social’.

Anielle Franco defendeu a política recém atualizada pela nova Lei de Cotas aprovada em 24 de outubro no Congresso

Ministra Anielle Franco

A ministra da Igualdade Racial afirmou que a revisão da Lei de Cotas foi fundamental não só para a inclusão, mas também para a permanência dos estudantes contemplados. A ministra falou sobre esse e outros temas durante o programa institucional ‘Bom dia, Ministra’, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação.

A ministra comentou ainda o caso específico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do início em que a lei foi criada, há 20 anos, e hoje em dia. “Percebi todo o avanço nas universidades, desde o início, tem sido vista uma revolução[...] de 20% de estudantes negros na UERJ se passou para 50%", completou.

Ao responder à pergunta, Anielle afirmou que a política de cotas, apesar de criticada, nunca foi somente racial [...] sempre foi social. E reiterou: “a gente tá falando em reparação, em história, memória”.

As mudanças foram implementadas pela nova redação da Lei de Cotas que conferiu aos candidatos negros a participação na ampla concorrência e, caso não atinjam a pontuação necessária, eles passam a figurar na lista de cotistas. A nova lei também permite aos quilombolas ter vagas equivalentes à sua população no estado. Entre outros pontos, o texto também prevê que, a cada dez anos, aconteça uma revisão da política de cotas.

Repórter da Itatiaia em Brasília