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Pimenta diz que operação da PF confirma que aliados de Bolsonaro tentaram dar um golpe de Estado

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, se manifestou nesta terça-feira (19) sobre a operação da Polícia Federal contra pessoas que planejaram um golpe de estado

A saída do ministro Paulo Pimenta da Secom é definitiva ou temporária?

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (19) que a Operação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo pessoas que planejaram os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outras duas autoridades, confirma que houve uma tentativa de golpe de Estado, em 8 de janeiro de 2023.

Pimenta conversou com jornalistas sobre a operação da PF, durante participação no G20, que acontece no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

“Isso acaba colocando por terra que as pessoas estavam lá, no dia 8 de janeiro, de forma democrática, protestando. Não. O que houve foi uma tentativa de golpe de estado, com a participação de pessoas ligadas ao ex-presidente (Jair Bolsonaro)”, afirmou o ministro.

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Ainda em seu discurso, Pimenta descartou a possibilidade de anistia aos condenados por participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

“Essa investigação precisa ser levada até às últimas consequências para que, realmente, todos aqueles que atentam contra a democracia sejam identificados e paguem por esse crime. A sociedade precisa compreender que crime contra a democracia não pode ser tolerado. Por isso, não podemos falar em anistia e não pode falar em impunidade”, emendou Pimenta.

A operação da PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e outras 15 medidas cautelares contra os alvos, que também planejaram as mortes do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.


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Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.