Após o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria de votos para manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor de Mello, o ministro André Mendonça paralisou o julgamento de recursos da defesa, no sistema virtual da Corte, e levou o caso para análise no plenário físico, sem data ainda para análise. Agora, o julgamento dos recursos contra a condenação de Collor será reiniciado.
Os ministros julgavam, no plenário virtual da Corte, recursos da defesa do ex-presidente contra decisão que condenou, em 2023, Collor a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.
Na noite de sexta-feira (8), o placar do julgamento chegou a 6 votos a 2 para rejeitar os recursos da defesa do ex-presidente. Nos apelos, os advogados de Collor apontam que houve um erro na contagem de votos que levou à definição do tamanho da pena.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou para rejeitar os recursos. Ele foi acompanhado por: Edson Fachin, Flavio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.
O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de julgar o caso do ex-presidente Collor. Ele não justificou a razão do impedimento.