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Janja posta foto com Anielle em meio a denúncias de assédio contra Silvio Almeida

Reportagem do Metrópoles revela que mulheres acusam o ministro dos Direitos Humanos de episódios de assédio sexual; Casos teriam sido relatados à organização Me Too Brasil

A primeira-dama Janja Lula da Silva abraçando a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco

A primeira-dama Janja Lula da Silva publicou em seu perfil no Instagram na noite de quinta-feira (5) uma foto com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O post veio horas depois do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, ter sido acusado de assédio sexual.

Na imagem publicada nos Stories, sem texto, Janja aparece dando um beijo na testa de Anielle, que teria sido uma das vítimas de Almeida, segundo reportagem do portal Metrópoles.

De acordo com o portal, a organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de assédio sexual, teria recebido denúncias de várias mulheres que relataram supostos casos de assédio envolvendo o ministros.

A reportagem citou episódios de assédio promovido por Silvio Almeida, que incluiriam toque nas pernas de Anielle, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de frases com conteúdo sexual.

O ministro negou as acusações e afirmou que as “ilações” teriam o intuito de prejudicá-lo.

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“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse Almeida, em um comunicado.

Ele também encaminhou ofícios para a Procuradoria-Geral da República, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Controladoria-Geral da União para que o caso seja investigado.

Em nota divulgada no final da noite de ontem, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) informou que Silvio Almeida foi chamado para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias.

A Comissão de Ética da Presidência da República também decidiu abrir, de ofício, uma apuração sobre o caso.

“O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, conclui a Secom.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.