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Justiça Eleitoral condena Marçal a pagar R$ 10 mil a Boulos e cobra ‘mínima ética’ do candidato

O novo vídeo contra Boulos publicado nas redes sociais de Marçal foi considerado ‘propaganda eleitoral negativa e inverídica’

A Justiça Eleitoral condenou Pablo Marçal (PRTB), candidato prefeito de São Paulo, ao pagamento de R$ 10 mil por propaganda eleitoral negativa contra Guilherme Boulos (PSOL). O ex-coach publicou, em suas redes sociais, um novo conteúdo em que associa Boulos ao uso de drogas.

O vídeo publicado nas redes sociais de Marçal foi considerado “propaganda eleitoral negativa e inverídica”.

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“O faroeste digital não é uma opção no Estado Democrático de Direito, assim como o vandalismo político não é aceitável”, afirmou o juiz. Na decisão, Rodrigo Colombini acrescentou que “a eleição não pode se reduzir a um mero torneio de lacração nas redes sociais” e que é “exigível uma mínima ética e respeito tanto aos candidatos adversários quanto, principalmente, ao eleitor”.

O juiz da 2ª Zona Eleitoral apontou que Marçal veiculou vídeo em que novamente não observa “o dever de diligência e presteza exigido pela legislação, na medida em que há novamente referências ao autor [Boulos] através de expressões pejorativas como ‘farinha de açúcar’, ‘aspirador de pó’, ‘farinha’, ‘zé droguinha’; o que, sem dúvida alguma, é um ataque pessoal ofensivo não apenas à reputação social e moral do autor, mas também à sua honra subjetiva, vale dizer, o sentimento de respeito pessoal”.


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Jornalista nascida na capital federal. Graduada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), foi editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. É especializada em Língua Portuguesa e Revisão de Texto. Na Itatiaia, é Supervisora de Conteúdo desde fevereiro de 2024.
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