A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou nesta segunda-feira (19) que o candidato Pablo Marçal (PRTB) novamente retire do ar vídeos caluniosos publicados contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL). A informação é do G1.
Segundo o juiz Murilo D'Ávila Vianna Cotrim, Marçal usado suas redes sociais para reiterar acusações sem provas contra o adversário.
“O representado reitera acusação que associa o autor ao uso de drogas e convida o usuário a assistir vídeo em que as acusações são repetidas, com o objetivo de atacar a imagem do requerente, com o objetivo de além de atrair curtidas, tumultuar de forma criminosa e abusiva a disputa eleitoral, em completo desprezo pela lei”, escreveu Cotrim.
Ontem (19), o Ministério Público Eleitoral (MPE) de São Paulo pediu à Justiça Eleitoral as cassações dos registros dos candidatos à Prefeitura da capital paulista Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (Psol).
No caso do empresário,
o órgão aponta abuso de poder econômico. A ação é resultado de um pedido do PSB, que alegou que o candidato do PRTB desenvolve uma “estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais”. Se a Justiça Eleitoral aceitar o pedido, Pablo Marçal pode ficar inelegível e ter o registro cassado.
Já no caso de Boulos, o MPE investiga abuso de poder político e econômico por causa do evento realizado em 1º de Maio por centrais sindicais e com
participação do presidente Lula. Na ocasião, o petista chegou a pedir voto para Boulos, o que não poderia ter acontecido por ser período fora do calendário eleitoral permitido.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, contudo, negou a liminar contra Boulos. Ainda não há uma decisão sobre o caso de Pablo Marçal.
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