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De acordo com o
“Todos os 27 parâmetros analisados obtiveram resultado positivo, especialmente o que diz respeito à presença de indicadores da existência de elementos patogênicos (que transmitem doenças)”, diz a prefeitura em comunicado.
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Segundo a PBH, os índices de qualidade da água da Lagoa da Pampulha são melhores que a do rio Sena, em Paris. Conforme o relatório, de um total de até 1,5 mil NMP/100 ml do E.Coli, a Lagoa apresentou índice de 220 NPM.
“Para se ter uma ideia, o Rio Sena, em Paris, apresentou recentemente resultados superiores a 1.000 NPM/100ml, o que inviabiliza a prática de competições do triatlo e maratona aquática, e foi um alerta para os organizadores das Olimpíadas de Paris, que acontecerá daqui a menos de 30 dias”, diz outro trecho do comunicado.
A reportagem questionou a prefeitura sobre o relatório, que diz que o monitoramento das amostras é feito desde 2016 e que, “em alguns momentos, em decorrência de mudanças climáticas ou algum incidente de vazamento de esgoto, um ou outro parâmetro oscilou, voltando a se reenquadrar”.
Vereador ironiza
A divulgação do relatório foi recebida com ironia pelo relator da CPI da Pampulha, vereador Bráulio Lara (Novo), cujo relatório final, aprovado nesta terça (2) pediu o indiciamento de dois secretários da prefeitura de BH: Josué Valadão, de Assistência Social e Leandro César Pereira, de Obras e Infraestrutura.
“Prefeito Fuad, isso aqui é brincadeira. Na hora que o relatório da CPI estava para ser aprovado, uma noticiazinha para espalhar para BH inteira? Tem como, então, o Marcio Lacerda velejar na Lagoa?”, questionou o parlamentar, ao referir-se a uma promessa do ex-prefeito de Belo Horizonte feita em 2013 e 2016 de que a Lagoa da Pampulha estaria apta para velejar.
“Isso aqui é motivo de chacota para Belo Horizonte e para esse governo. Querem enganar a quem? Ou será que neste final de semana, o prefeito estará lá navegando? Mas eu duvido que qualquer um da prefeitura tenha coragem de fazer isso”, afirmou no plenário da Câmara Municipal.