Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid prestou novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (18). Ele foi questionado sobre a existência de uma nova joia que teria sido supostamente negociada nos Estados Unidos.
O depoimento durou cerca de duas horas e meia, na sede da PF em Brasília. O pai dele, general Mauro Cesar Lourena Cid, também prestou depoimento, mas no Rio de Janeiro.
A PF teria descoberto a existência de uma
Um dos depoentes ligados a uma joalheria americana descreveu o potencial valioso do objeto, cujas gemas poderiam ser extraídas da peça para comercialização.
Esse depoente, no entanto, informou que o negócio acabou não sendo concluído. A suspeita é de que a joia também tenha sido presente de um país do Oriente Médio ao ex-presidente brasileiro.
Apurações preliminares indicam que essa joia estava acomodada no mesmo estojo da escultura de palmeira, folheada a ouro, entregue para Bolsonaro em um encontro entre empresários brasileiros e árabes no Bahrein.
O depoimento prestado ainda precisa de comprovações. Por isso, colaboradores da Justiça, como o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, devem ser ouvidos nos próximos dias para que sejam colhidos mais detalhes sobre a existência, a origem e também sobre o destino do objeto.
A peça não teria sido alvo da “operação resgate”, em que aliados do ex-presidente teriam recomprado itens vendidos no exterior após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a devolução dos presentes.
