A edição deste ano da Parada LGBTQIA+ de São Paulo (SP), neste domingo (2), reuniu milhares de pessoas e contou com discursos de lideranças políticas. Falaram à multidão nomes como o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), e o deputado federal Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura paulistana e também filiado ao Psol.
Durante seu discurso, Silvio Almeida afirmou que a Parada LGBTQIA+ tem caráter de “unidade nacional”. Segundo ele, o movimento foi organizado em prol das famílias brasileiras e do que chamou de “amor verdadeiro”.
“Nós estamos aqui, ao contrário do que dizem, para proteger as famílias. Eu não quero que nenhuma mãe tenha que chorar a morte de um filho. Eu não quero que nenhum pai tenha que chorar a morte do seu filho. Quero que todas as mães e os pais possam saber que seus filhos, independentemente de quem eles sejam, de como eles quiserem amar, vão voltar para casa vivos. Vão ter uma vida digna, vão ser respeitados”, disse.
Primeira mulher trans a liderar uma bancada no Congresso Nacional, Erika Hilton falou sobre a luta pelos direitos da população LGBT+.
“Somos cidadãs e merecemos a cidadania. Não abriremos mão de nossa humanidade”, defendeu.
“Estamos aqui hoje por uma coisa muito simples: dizer que o que a gente quer é respeito e democracia”, endossou Guilherme Boulos.
Maior parada do mundo
A Parada LGBT+ de São Paulo é considerada a maior do mundo. Mais de 16 trios elétricos foram posicionados para abrigar discursos e shows de artistas como Gloria Groove e Pabllo Vittar.
Um dos motes da edição deste ano é a busca pela retomada do uso das cores verde e amarelo, associadas à direita nos últimos anos.
