O governo de Minas apresentou nesta segunda-feira (15) um projeto de lei que prevê o reajuste na contribuição dos usuários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipsemg).
O texto, que será enviado para análise na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), altera os valores do piso e do teto pago pelos servidores que usam o Ipsemg.
“Embora o Ipsemg disponha de uma rede ampla em todo o Estado para atender nossos beneficiários, é importante reconhecer que o aumento dos gastos, a inflação e a expectativa de vida crescente têm gerado uma sobrecarga em nossos serviços. Atualmente, estamos oferecendo assistência dentro de nossas possibilidades financeiras”, avaliou o presidente do Ipsemg, André dos Anjos.
Segundo o presidente do Ipsemg, o piso pago pelos servidores passará de R$ 33 para R$ 60 e o teto aumentará de R$ 275,15 para R$ 500.
O Projeto de Lei não altera as regras de contribuição, mantendo a alíquota de 3,2% sobre o valor da remuneração do titular. No entanto, a atual gestão do Ipsemg identificou desafios que atualmente comprometem a capacidade financeira do Instituto e que serão abordados por esta proposta.
Entre eles, destacam-se a defasagem do piso e do teto, as isenções de filhos e cônjuges, expectativa de assistência integral não condizente com a arrecadação e envelhecimento da carteira de beneficiários.
A expectativa do governo estadual é aumentar a arrecadação anual em cerca de R$ 700 milhões.
Com o aumento da arrecadação, o governo promete melhorar a infraestrutura do sistema hospitalar, acelerar os prazos para exames e abrir novos leitos.
O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) atua como órgão responsável pela atenção à saúde dos seus beneficiários e gestão da previdência do servidor público estadual.