A decisão da Executiva Nacional do PSB de proibir que o partido declare apoio à candidatura de Ciro Gomes (PDT) no Rio Grande do Sul indicou a dificuldade que o presidenciável enfrenta para costurar alianças em palanques estaduais.
O ex-deputado e pré-candidato ao governo gaúcho, Beto Albuquerque (PSB), se distanciou do PT nas últimas semanas e buscou uma aproximação de Ciro Gomes. A movimentação desagradou a Executiva Nacional do partido, que vetou a aliança.
“O PSB é um partido, não uma coleção de individualidades”, afirmou o presidente do PSB, Carlos Siqueira. “Em todo o país, a chapa será Lula e Alckmin. Isso é uma decisão irrevogável do congresso do partido”, disse.
Beto Albuquerque critica a decisão do comando nacional da sigla e diz não considerar justa a cobrança por um palanque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que os petistas pretendem lançar a candidatura do deputado Edegar Pretto ao governo do estado.
Novo slogan
Nesta segunda-feira (13), Ciro lançou um novo slogan de campanha, que diz “Vote em um e se livre dos dois”, numa referência a Lula e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele atribuiu as dificuldades na campanha à “indigência” dos levantamentos de intenção de voto, que, na sua avaliação, provoca uma situação artificial.