Uma audiência de conciliação é realizada na manhã desta quarta-feira (13) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para tratar do
acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na fazenda Aroeiras, em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A audiência conta com a participação dos advogados do MST e dos autores do pedido de reintegração de posse – que se apresentam como herdeiros do terreno. No último domingo (10),
a reintegração da posse da fazenda pelos autores do pedido foi negada por meio de uma decisão liminar da Justiça. Também estão presentes na sessão representantes da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do governo de Minas e da Prefeitura de Lagoa Santa.
A audiência foi convocada pela desembargadora Ângela de Lourdes Rodrigues após uma
visita técnica realizada no local na última segunda-feira (11) pelo juiz Luiz Felipe Sampaio Aranha, da Vara Agrária de Minas Gerais e Acidente de Trabalho da Comarca de Belo Horizonte, para analisar a área e “esclarecer fatos que interessam à decisão da causa”.
Entenda
Na madrugada de sexta-feira (8) cerca de 500 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda Aroeiras, em Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na segunda-feira (11),
a justiça agendou uma visita técnica na propriedade como resultado do pedido de integração de posse do local, realizado por pessoas que se identificaram, á justiça, como herdeiros da fazenda. No sábado (9),
o pedido de reintegração foi negado pelo juiz Christyano Lucas Generoso, da Central de Plantão de Belo Horizonte (Ceplan).
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