O governador Romeu Zema (Novo) entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (8) uma lista de obras em Minas Gerais que dependem do governo federal e são consideradas emergenciais. Zema discursou durante evento de prestação de contas das ações do Palácio do Planalto, em Belo Horizonte, e afirmou que ele e o petista têm “muito o que conversar”.
“Fico muito satisfeito com a sua visita. Para melhorar a vida dos mineiros, temos muito o que conversar. Vou entregar ao senhor uma lista de ações e obras emergenciais que dependem do governo federal - e que nós, mineiros, ansiamos por solução, pois são problemas graves. Por exemplo: as BRs 361 e 262 precisam ser recuperadas e duplicadas, pois estão tirando vidas de mineiros todos os dias”, apontou.
Ao discursar na solenidade, ocorrida no Minascentro, Zema pediu ao governo federal agilidade na busca por um acordo de reparação pela tragédia de Mariana, que atingiu os estados de Minas e Espírito Santo. Ele ainda citou a necessidade de
“Tenho certeza que, com o presidente Pacheco, a Secretaria do Tesouro Nacional, o Ministério da Fazenda e a ajuda do presidente, encontraremos uma solução para esse problema, que atormenta o estado há mais de 20 anos”, projetou.
‘Sem extremismos
Zema, embora tenha sido aplaudido após discursar, ouviu alguns gritos de “fora”. Ele defendeu a “boa convivência” entre os governos federal e estadual e citou a necessidade de uma relação “sem extremismos”.
“Essa visita é um reconhecimento da importância do nosso estado. Em toda a minha vida de trabalho, primeiro como funcionário, depois como empresário e, agora, nesses cinco anos como governador, aprendi a trabalhar com quem pensa diferente. Como empresário, tinha de entender as vontades dos clientes e atendê-los. Enquanto governador, ando por todo este estado para entender as necessidades de todas as regiões. Não apenas daqueles que votaram em mim, mas para dar soluções a todos os problemas”, apontou.
O político do Novo chamou Lula de “nosso presidente”.
“As críticas são muito naturais. As pessoas pensam diferente. Nós, governantes, temos de aprender a conviver com essas diferenças”.
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