O deputado federal Carlos Jordy (PL),
“Hoje sofri uma busca e apreensão da PF. Fui acordado às 6h da manhã, estava dormindo com minha filha e minha esposa, fui acordado com um fuzil no rosto pela PF. Os agentes foram educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles. Eu não sabia o que era, tive aqui o mandado que me deram uma cópia, eles estavam buscando arma, celular, tablet. Avisei onde estava minha arma. Pegaram meu celular, tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, não encontraram nada. Queriam dinheiro, não tinha, tinha R$ 1 mil aqui em casa. Não sabia o que era, até ter acesso às notícias, falando da questão do 8 de janeiro”, afirmou Jordy.
O líder da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados afirmou ainda que as decisões de Moraes na operação Lesa Pátria demonstram o grau de autoritarismo do ministro.
A operação investiga os patrocinadores, financiadores e autores dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
“É inacreditável o que estamos vivendo, esse mandado, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, é a verdadeira constatação de que estamos vivendo uma ditadura. Em momento algum do 8 de janeiro eu incitei, falei que aquilo era correto, em momento algum estive nos quartéis generais, nunca apoiei nenhum tipo de ato, embora as pessoas tivessem todo o direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito. Então, é totalmente arbitrário, não há nada que possa ser colocado contra mim que justifique essa medida autoritária”, afirmou Jordy.
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