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Barroso e ministros vão abrir mostra no STF com peças destruídas no 8 de Janeiro

Exposição será inaugurada na próxima segunda-feira (8) e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, fará a abertura da mostra

Sede do Supremo Tribunal Federal (STF) foi destruída por grupo no 8 de Janeiro

Principal alvo dos vândalos que destruíram os prédios dos Três Poderes no 8 de Janeiro, a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) abrigará, a partir da próxima segunda-feira (8), uma exposição sobre os ataques ocorridos na data. A mostra reúne peças danificadas e vestígios da destruição no edifício.

Na ocasião dos atos antidemocráticos, os invasores quebraram os armários onde eram guardadas as togas dos ministros, queimaram um exemplar da Constituição de 1988 e depredaram o plenário onde as decisões são tomadas. Um suspeito, aliás, tentou incendiar o prédio. Vidraças foram apedrejadas e Têmis, a escultura da Justiça, foi vandalizada com os dizeres ‘perdeu, mané' — em referência à resposta que o ministro Luís Roberto Barroso deu a um homem após ser hostilizado durante viagem a Nova Iorque.

Atual presidente da Corte, Barroso será o responsável pela abertura da mostra nomeada “Após 8 de Janeiro: reconstrução, memória e democracia”, que poderá ser visitada pelo público na terça-feira (9) de 13h às 17h.

Memória. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um ato simbólico em Brasília, na segunda-feira (8), em alusão aos ataques ocorridos no ano anterior. O alto escalão da Esplanada dos Ministérios participará do evento, que deve reunir ainda os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Governadores e prefeitos também devem participar da solenidade.

Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.