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Desemprego no último trimestre cai a 7,5%, menor taxa desde fevereiro de 2015

O número de pessoas empregadas é um recorde da série histórica, são 100,5 milhões de trabalhadores; aqueles que têm carteira assinada são 37,7 milhões

População ocupada bateu recorde neste trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta sexta-feira (29)

A taxa de desemprego no Brasil caiu a 7,5% no último trimestre, entre setembro e novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), publicada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse é o menor índice de desocupação desde o primeiro trimestre de 2015, conforme o relatório. Hoje, cerca de 8,2 milhões de pessoas estão à procura de trabalho no país, e 100,5 milhões de brasileiros estão empregados — um índice recorde na série histórica.

O levantamento realizado pelo IBGE detalha ainda que o número de trabalhadores com carteira assinada no país chegou a 37,7 milhões, o segundo maior índice da série histórica.

Outros indicadores, como o de trabalhadores domésticos e aqueles que atuam por conta própria, permaneceram estáveis quando comparados com os resultados obtidos entre junho e agosto deste ano e entre setembro e novembro de 2023.

Além do recuo na taxa de desemprego, que no último trimestre do ano passado chegou a 8,1%, a PNAD Contínua também registrou melhora em outro indicador: o rendimento real habitual, que indica a média de rendimento da população ocupada. O valor subiu para R$ 3.034 por mês, portanto, um crescimento de 3,8% em 2023.

Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.