Durou 48 horas um projeto de lei de autoria do vereador de Belo Horizonte, César Gordin (Solidariedade), que previa a implantação de um
Após repercussão negativa, o parlamentar retirou a proposta, que sequer chegou a receber um número oficial na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).
Em uma publicação no Instagram, o vereador revelou que retirou o projeto de tramitação e fez mea-culpa.
“Mais que falar, um vereador tem que estar disposto a ouvir e mudar de opinião quando for necessário e é assim que eu sou”, afirmou César Gordin.
“Fiz a proposição por entender que poderia ser uma alternativa ao trânsito caótico que estamos enfrentando, mas recebi apelos e argumentos de várias pessoas e entendi que antes disso precisamos melhorar muito a eficiência do transporte público e dar uma opção de qualidade às pessoas”, completou o vereador.
O projeto de lei criava o Programa de Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores e, se fosse aprovado, autorizaria a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a criar um programa de restrição à circulação de carros com base no último dígito da placa do veículo.
Prática semelhante ocorre na cidade de São Paulo. De acordo com as regras implementadas na capital paulista, carros e caminhões não podem circular em determinadas áreas da cidade nos horários de pico da manhã (entre 7h e 10h) e da tarde/noite (de 19h às 20h).
Na publicação, o vereador reconheceu, ainda, que o programa poderia comprometer a renda de motoristas de aplicativo.
“Muita gente tem o carro como ganha pão e esse projeto poderia acabar atrapalhando”, avaliou.