O carnaval se aproxima e a prefeitura de Belo Horizonte (PBH) continua com dificuldades de atrair patrocínio para o evento. Com objetivo de driblar a situação, a PBH lançou na última semana o terceiro chamamento público com alterações que trouxeram como novidade a participação de entidades, associações e federações. Também foram alterados os valores das cotas para os patrocinadores.
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Entre as críticas enfrentadas pela PBH, a falta de atratividade do edital e a disputa com o governo de Minas estão entre as mais destacadas. Em meio ao cenário, o terceiro chamamento prevê a disponibilização de cinco chancelas de patrocínio. A principal cota disponibilizada tem o valor mínimo de R$ 8 milhões, e pode contar com a ativação de até duas marcas. Já os valores das demais cotas variam entre R$ 4 milhões, R$ 2 milhões, R$ 1 milhão e R$ 500 mil.
Pimeiras tentativas falharam
A falta de interesse de patrocinadores pode ser sentida desde a primeira publicação, realizada em setembro (21/09). O edital visava atrair pessoas jurídicas de direito público ou privado e os interessados deveriam se comprometer a desembolsar no mínimo R$ 800 mil - sendo R$ 300 mil para o Carnaval de 2024 e R$ 500 mil para a edição seguinte.
Mesmo com a promessa de que a empresa vencedora poderia ativar até oito marcas, o edital, encerrado no dia 4 de outubro,
Cooperação entre Governo de Minas e PBH
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, estarão juntos no Palácio da Liberdade na próxima quinta-feira (14) para a assinatura de um protocolo de intenções que prevê a cooperação entre o governo e o município na implementação de ações conjuntas para a realização do carnaval. A expectativa é que, após patrocínio do governo de Minas, eventuais conflitos relacionados a ações de marketing seriam encerrados, uma vez que o governo do Estado se tornaria um patrocinador oficial do evento.
