O ministro da Fazenda,
Os setores afetados pela medidas alegam que o veto presidencial pode provocar até
“Conversei com o presidente sobre uma possibilidade, e devemos apresentar aos líderes partidários na semana que vem. Mas, vamos votar primeiro as medidas que aumentem a arrecadação porque precisamos fechar o orçamento”, destacou o ministro.
A proposta, que prevê a ampliação até 31 de dezembro de 2027 da desoneração da folha de pagamentos foi vetada, no mês passado, pelo presidente Lula, atendendo a um pedido do ministro Fernando Haddad, que alegou que o governo não pode abrir mão das receitas, e que a medida iria causar um impacto de até R$ 9 bilhões aos cofres da União. O projeto permite que as empresas beneficiadas pela medida substitua o recolhimento de 20% de imposto sobre a folha de salários por alíquotas que variam de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.
Corrida para aprovar medidas econômicas
O governo corre contra o tempo para aprovar, ainda este ano, medidas que visam alavancar a arrecadação federal, incluindo a
“Nós estamos corrigindo distorções do sistema tributário. São jabutis que foram pautas bombas, estamos eliminando do sistema tributário, para criar um sistema concorrencial e justo. Não é justo uma empresa ter um benefício e a outra não ter, uma empresa fazer uma leitura da lei e a outra não fazer. Isso distorce o sistema de concorrência, prejudica o orçamento público, não conduz para uma estabilidade. O que estamos fazendo é corrigindo distorções dos últimos anos. São 10 anos de distorções que estão sendo corrigidas, para que a gente possa voltar a ter previsibilidade, planejamento, organizar o orçamento de forma adequada, passar imagem para a sociedade de que há justiça tributária e que as contas públicas irão se ajustar”, explicou o ministro.
O ministro Fernando Haddad participa, neste sábado, de uma mesa de debates sobre a política econômica do governo, os efeitos e a perspectiva para o próximo ano. A mesa também conta com a participação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.