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Sem acordo, CPMI de 8 de janeiro acabará sem ouvir Bolsonaro e ex-comandante da Marinha

Ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, Jair Bolsonaro e o ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier não foram ouvidos pela comissão

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito de 8 de janeiro deve acabar sem ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier.

Segundo apuração da CNN, um grupo de parlamentares se reuniu ontem no Senado, entre eles, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), condicionou a ida de Garnier e Braga Netto à convocação do comandante da Força Nacional, Sandro Augusto de Queiroz.

Segundo aliados do governo, membros da base governista resistiam a ceder ao acordo por influência do ministro da Justiça, Flávio Dino.

Governistas acusam Sandro Queiroz de ser bolsonarista e ter discurso acordado com a oposição para minar o ministro. A oposição justifica que a Força Nacional, sob o comando de Dino, foi omissa durante a invasão dos poderes em 8 de janeiro.

De acordo fontes do governo, Flávio Dino é o favorito na disputa pela cadeira da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal e tem sido alvo de ataques até mesmo por membros do PT, que defendem repartir o Ministério da Justiça para criar uma pasta voltada exclusivamente à Segurança Pública.

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