O presidente da CPMI dos Atos Antidemocráticos, deputado Arthur Maia (União-BA), anunciou que irá se reunir nesta quarta-feira (4), às 11h, com lideranças partidárias para tentar um consenso entre parlamentares da base e de oposição ao governo para convocar um representante da Força Nacional.
O encontro também vai tratar do cronograma da CPMI, que entrou na reta final dos trabalhos. O relatório deverá ser apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) no próximo dia 17.
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Na abertura da reunião desta terça-feira (3), o presidente da CPMI, Arthur Maia, classificou como significativo ouvir um porta-voz da Força Nacional sobre a atuação da tropa no dia 8 de janeiro.
“Vou tentar uma última reunião, amanhã, para insistir na possibilidade de consenso. poderíamos ter dois depoimentos importantes, incluindo a Força Nacional, e mais outro. É significativo ouvir a Força Nacional. Não podemos ignorar uma das três forças que estavam na praça dos Três poderes no dia 8 de janeiro. Não dá”, argumentou Maia. O deputado Níkolas Ferreira (PL-MG) protocolou um pedido de convocação do Comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional, Sandro Augusto de Sales Queiroz.
A CPMI dos Atos Antidemocráticos vai ouvir nesta terça-feira (3), o empresário Argino Bedin, que é suspeito de financiar os atos do dia 8 de janeiro. O empresário, conhecido no Mato Grosso como “pai da soja”, teve as contas bloqueadas, em decisão proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na próxima quinta-feira (5), o colegiado pretende ouvir o subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal Beroaldo José de Freitas Júnior, que atuou para retirar os vândalos que atacaram o prédio do Congresso Nacional no dia 8 de janeiro.