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8 de janeiro: CPMI rejeita a convocação de representante da Força Nacional

O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), colocou em votação, mesmo sem acordo com líderes, o requerimento de convocação do Comandante de Pronto Emprego da Força Nacional, Sandro Augusto Sales Queiroz

Cúpula da CPMI deve se reunir nesta quarta-feira

A CPMI dos Atos Antidemocráticos rejeitou, por 14 votos a 10, o requerimento protocolado pelo deputado de oposição ao governo, Delegado Ramagem (PL-RJ), para a convocação do Comandante de Pronto Emprego da Força Nacional, Sandro Augusto Sales Queiroz. A decisão de submeter o requerimento à votação nesta terça-feira (3) desagradou integrantes da base do governo, que alegaram que a sessão deliberativa deveria ter sido convocada com 48 horas de antecedência.

A base do governo defendeu a aprovação do diretor interino da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Edson Gondim Silvestre, que ocupava o cargo no dia 8 de janeiro. O requerimento, da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), no entanto, não foi submetido à votação.

Inicialmente estava prevista uma reunião para esta quarta-feira (4) entre o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), com líderes partidários para discutir a convocação de representantes da Força Nacional, mas a votação foi antecipada após um bate-boca entre Maia e membros da base do governo. ”Não gostaria de votar neste momento, mas estou sendo obrigado a fazer em defesa do meu nome e em defesa desta CPMI”, argumentou Maia.

O deputado Arthur Maia (União-BA) classificou como significativo ouvir um porta-voz da Força Nacional sobre a atuação da tropa no dia 8 de janeiro. “Vou tentar uma última reunião, amanhã, para insistir na possibilidade de consenso. poderíamos ter dois depoimentos importantes, incluindo a Força Nacional, e mais outro. É significativo ouvir a Força Nacional. Não podemos ignorar uma das três forças que estavam na praça dos Três poderes no dia 8 de janeiro. Não dá”, argumentou Maia.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.