O G20, grupo composto por 19 países e a União Europeia, foi criado em 1999 para discutir a reorganização econômica mundial, após a crise financeira asiática que, em 1997, atingiu fortemente a Tailândia, Indonésia, Malásia, Filipinas e Coréia tendo impacto em todo sistema global. Na tentativa de encontrar soluções, nações do ocidente e do oriente se organizaram e passaram a reunir, anualmente, seus ministros para discutir o cenário mundial e definir estratégias de sustentabilidade econômica.
Em 2008, veio a crise financeira norte-americana, marcada pela falência do banco Lehman Brothers e, na sequência, Bank of América, Washington Mutual, a seguradora AIG e as empresas General Motors e a Crysler. Depois disso, o G20 deu mais um passo e começou a reunir de forma permanente os presidentes dos países membros.
O bloco é considerado o principal foro mundial de cooperação econômica e financeira internacional, tendo capacidade de influenciar a agenda de organismos internacionais e de mobilizar o setor privado e a sociedade civil.
Atualmente, integram o G20: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos; além da União Europeia (que tem 27 membros).
O bloco é responsável por 80% do Produto Interno Bruto Mundial (PIB), por 60% da população do planeta e por 75% do comércio global.
A presidência do grupo é trocada anualmente. No dia 30 de novembro vence o mandato da Índia e no dia 01 de dezembro tem início a primeira gestão brasileira. As atividades duram 12 meses com discussões feitas em eixos temáticos. Os trabalhos são coordenados por ministros que, auxiliados por técnicos do alto escalão dos governos, debatem os temas de interesse global com a sociedade e entre os países. O ponto alto do mandato é a reunião de cúpula que é feita pelos chefes de estado.