O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou que deve participar de um culto nesta quinta-feira (7), e criticou o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse na terça-feira (5) que os militares tomaram o protagonismo das festividades de 7 de Setembro. O senador convocou os apoiadores para uma campanha de doação de sangue em todo o país, como forma de realizar um ato simbólico de patriotismo. “Pra variar, ele (Lula) falou M…, né? Porque o protagonismo sempre foi do povo brasileiro. O que vimos no último sete de setembro foi o povo brasileiro, não foi político ou candidato aparecendo. A Esplanada dos Ministérios estava tomada pelo povo brasileiro”, declarou Flávio Bolsonaro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (5) que as festividades de 7 de setembro serão normais e pacíficas em todo o país. Na avaliação do presidente, as Forças Armadas se apropriaram das cerimônias nos últimos anos, por conta da influência da Ditadura Militar. “Como nós tivemos um regime autoritário por 23 anos, a verdade é que os militares se apropriaram do 7 de setembro, deixou de ser uma coisa da sociedade como um todo”, opinou Lula. “O que nós estamos querendo fazer, com a participação das Forças Armadas, é fazer um 7 de setembro de todos”, afirmou.
O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a diferença do ex-presidente Jair Bolsonaro para o presidente Lula é o resgate das cores verde e amarela. “Lula sempre odiou as cores verde e amarela. Jogou a bandeira do Brasil na lata do lixo”, disparou o senador.
O Governo do Distrito Federal (GDF) deve escalar um contingente de policiais no 7 de Setembro superior ao efetivo que foi utilizado na posse presidencial, em 1 de janeiro, e no desfile cívico de 7 de setembro do ano passado. A previsão é a de que o ex-presidente Jair Bolsonaro também participe de um culto, na quinta-feira (7), em Brasília.
