Advogado de Bolsonaro assume defesa de Michelle na investigação das joias e Bialski confirma saída

Advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assumirá a defesa da ex-primeira-dama no âmbito da investigação das joias

Michelle será defendida por Paulo Amador da Cunha Bueno, atual advogado de Bolsonaro

O advogado Daniel Bialski decidiu deixar a defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no âmbito da investigação da Polícia Federal (PF) sobre as joias da presidência negociadas nos Estados Unidos. A mudança ocorrida nesta terça-feira (22) se dá um dia depois do criminalista Paulo Amador da Cunha Bueno assumir a defesa de Michelle. O advogado representa também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito.

“Informo que de comum acordo com os interesses da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deixarei de patrocinar sua defesa (…), justamente porque os advogados que atualmente representam o ex-presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente”, citou Bialski em nota à imprensa.

Cunha Bueno está à frente da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro há cinco meses. Quando assumiu, em março, o criminalista devolveu o conjunto de joias presenteados pela Arábia Saudita à presidência da República para o Tribunal de Contas da União (TCU).

Investigação sobre joias. A Polícia Federal (PF) investiga a negociação de joias da presidência da República nos Estados Unidos sob suposta ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro. A intermediação, segundo indica o inquérito, coube ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid — preso desde 3 de maio. Últimos detalhes da investigação apontam que o advogado Frederick Wassef, aliado de Bolsonaro, recomprou o relógio Rolex vendido nos Estados Unidos para devolvê-lo ao TCU.

Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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