O advogado Daniel Bialski decidiu deixar a defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no âmbito da investigação da Polícia Federal (PF) sobre as joias da presidência negociadas nos Estados Unidos. A mudança ocorrida nesta terça-feira (22) se dá um dia depois do
“Informo que de comum acordo com os interesses da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deixarei de patrocinar sua defesa (…), justamente porque os advogados que atualmente representam o ex-presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente”, citou Bialski em nota à imprensa.
Cunha Bueno está à frente da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro há cinco meses. Quando assumiu, em março, o criminalista devolveu o conjunto de joias presenteados pela Arábia Saudita à presidência da República para o Tribunal de Contas da União (TCU).
Investigação sobre joias. A Polícia Federal (PF) investiga a negociação de joias da presidência da República nos Estados Unidos sob suposta ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro. A intermediação, segundo indica o inquérito, coube ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid — preso desde 3 de maio. Últimos detalhes da investigação apontam que o advogado Frederick Wassef, aliado de Bolsonaro, recomprou o relógio Rolex vendido nos Estados Unidos para devolvê-lo ao TCU.