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Integrantes do PSB acreditam em saída de França do Ministério de Portos e Aeroportos

Bancada avalia que embates com Lula podem incluir pasta em reforma ministerial; aliados dizem que não há atritos com o presidente

Integrantes do PSB acreditam em saída de França do Ministério de Portos e Aeroportos.

Integrantes da bancada do PSB no Congresso avaliam que Márcio França deve sair do Ministério de Portos e Aeroportos na reforma a ser anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas acreditam que ele não ficará sem cargo no governo.

A bancada não vê prejuízo à continuidade da legenda como base aliada do governo. Há uma avaliação, entre congressistas do PSB, de que França formou uma equipe do ministério de forma “individualista” e se afastou de pedidos encaminhados pelo partido.

A permanência de França na pasta de Portos e Aeroportos é vista como desafiadora também por causa de embates entre o ministro e Lula.

Aliados de França dizem que não há qualquer tipo de atrito na relação com o presidente e que não houve ainda conversas oficiais sobre sua saída do cargo.

A avaliação é de que qualquer ministério está sujeito a mudanças para a acomodação do Centrão.

Integrantes de Portos e Aeroportos dizem ainda que a pasta não tem entrega de emendas como outros ministérios, mas que os deputados foram atendidos quando possível.

Filiados ao PSB relembram o anúncio do programa de passagens baratas como um desses embates, além da demora em nomeações indicadas pelo governo em órgãos regionais.

Deputados consideram ainda que França sempre foi apoiado pelos parlamentares. Em dezembro de 2022., a bancada assinou um documento indicando-o para assumir o Ministério das Cidades.

Porém, depois que França assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos, os integrantes do partido não se sentiram contemplados nos cargos de importância na pasta.

Apesar de se sentirem afastados de França, os parlamentares não acreditam que o ministro deve ficar sem cargo, já que ele desistiu de concorrer ao governo de São Paulo nas eleições em negociações com o PT.

Portanto, Lula poderia acomodar o aliado em outro ministério.

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