Entidades de diversos setores da economia se manifestam
A expectativa é que o primeiro turno da votação aconteça na noite desta quinta-feira (6) e o segundo na manhã da sexta-feira (7).
Encabeçadas pela Fiesp, 138 entidades ligadas à indústria divulgaram nota conjunta hoje defendendo a aprovação. Elas apontam que a reforma pode gerar incremento de até 20% no Produto Interno Bruto nos próximos 15 anos - ou R$ 1,2 trilhão.
Mercado editorial
Quatro entidades do mercado editorial manifestam apoio à aprovação da reforma tributária no Congresso. Para o setor, o texto é uma conquista porque garante, explicitamente, a imunidade tributária para livros em todo o Brasil.
“As entidades do livro manifestam seu apoio à reforma tributária, instrumento que o país deseja e precisa e que tem uma histórica oportunidade de aprovação. Discutida ao longo de décadas, só agora chegou a um denominador comum. Acreditamos que a atual proposta tem a capacidade de ajudar o desenvolvimento econômico e social, tornando o Brasil mais competitivo e dinâmico”, diz a nota assinada pela Associação Brasileira de Sistema de Ensino e Plataformas Educacionais (Abraspe), Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), Câmara Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).
Agro negocia pontos da reforma
Empresários do agronegócio também demonstram apoio ao texto no Congresso - caso pontos específicos para os produtores rurais sejam levados em conta.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), refratária a diversas medidas do Governo Lula, negocia com o relator, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), para que sete pontos considerados prioritários para o agro sejam atendidos na reforma. Um dos pedidos prioritários é a implementação de uma alíquota ´de cobrança que não exceda 20% da alíquota padrão, estimada em 25%.