A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) retirou, do cadastro nacional de terminais aéreos, as informações referentes ao Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte. A etapa faz parte do processo de desativação do aeródromo. O texto que oficializa a exclusão dos dados do Carlos Prates da base da Anac foi publicado na edição desta quinta-feira (5) do Diário Oficial da União (DOU).
A portaria é assinada por Giovano Palma, Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da Anac. O catálogo da agência não vai mostrar, mais, o código identificador do Aeroporto Carlos Prates, bem como suas coordenadas geográficas, que servem como ponto de referência a pilotos.
Localizado na Região Noroeste da cidade, o terreno que abrigou o aeródromo está sob guarda da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) desde 1° de abril. O poder Executivo municipal
O governo federal tem até setembro para concluir
“Se depender da prefeitura, ali será um novo bairro. Moderno, novo, com um belo parque para as pessoas aproveitarem, áreas de esporte para as crianças e adultos utilizarem, equipamentos públicos, como UPA, posto de saúde, escolas, creches, moradia popular e também de um nível mais elevado que pode acontecer lá”, disse, no mês passado, à Itatiaia, o prefeito Fuad Noman (PSD).
No mês passado, funcionários da PBH fizeram marcações em “X” na pista de pousos e decolagens do local. Os sinais servem para mostrar, aos pilotos,
Ministro quer ‘encontrar saída’ a usuários do aeródromo
Em junho, o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB-SP), afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai trabalhar para “encontrar uma saída” a quem costumava utilizar o terminal do Carlos Prates para trabalhar e estudar. O espaço serviu, por muito tempo, como escola de pilotos.
França lembrou que a decisão a respeito do futuro do espaço vai caber à equipe de Fuad Noman.
“Não é comum que a gente tenha vários aeroportos (em uma mesma cidade) O problema de um aeroporto como era o do Carlos Prates é que ele ficou naquele ‘nem-nem’. Ele nem estava adaptado para fazer voos, a rigor, pois não conseguíamos investir. Ele servia às pessoas que estavam lá, é claro, mas não conseguia dar o passo seguinte. Temos de fazer essa opção, e essa opção, hoje, tem de ficar com quem foi eleito - no caso, o prefeito”, assinalou.
O Aeroporto Carlos Prates