O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, nesta quinta-feira (29),
“Alysson Paolinelli foi professor, agrônomo, ministro da Agricultura e um dos criadores da Embrapa. Foi um dos principais responsáveis pelos avanços de conhecimento que permitiram o que ficou conhecido como “agricultura tropical”, com um grande aumento na produção de grãos do Brasil, transformando o país em um grande exportador de alimentos. Meus sentimentos aos familiares, amigos, alunos e admiradores de Paolinelli”, escreveu Lula.
Paolinelli comandou o Ministério da Agricultura entre 1974 e 1979. Ele tinha 86 anos e estava internado há cerca de um mês no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte.
Os médicos diagnosticaram uma embolia pulmonar após o ex-ministro passar por uma operação no fêmur.
Repercussão
A morte de Paolinelli rendeu homenagens por parte de políticos de diversos espectros ideológicos. O governador Romeu Zema (Novo), que cedeu o Palácio da Liberdade, na Savassi, para o velório do ex-ministro,
“Nasci no cerrado, sempre vivi ali e vi esta transformação que aconteceu ali no Triângulo Mineiro e em toda a região Centro-Oeste do Brasil, que há 60 anos era uma mera área de cerrado fechado, onde ninguém acreditava que poderia se tornar uma área produtiva. E, hoje, é uma área que produz dezenas de milhões de toneladas de alimento, não só para o Brasil, mas para o mundo todo”, contou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também prestou condolências à família. "(Paolinelli foi) homem que transformou a agricultura do Brasil, ministro que desbravou o Centro-Oeste em um período que o Brasil importava alimentos. Com as dinâmicas dele, passamos a ser grande exportador de alimentos”, falou.
Bolsonaro, aliás, deve viajar a BH
Já o vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB,
“Sob sua liderança, a Embrapa expandiu nossa fronteira agrícola, reduzindo a fome no Brasil e no mundo. Por suas vastas realizações, Paolinelli recebeu o Prêmio Mundial de Alimentação e foi indicado ao Nobel da Paz”, afirmou