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No Dia do Meio Ambiente, Marina Silva critica decisão do Congresso que desmontou seu ministério

Ministra do Meio Ambiente disse não poder concordar com mudanças, mas que acata decisão do Congresso Nacional

Ministra Marina Silva criticou mudanças feitas na MP dos Ministérios

A ministra do Meio Ambiente e da Mudança Climática, Marina Silve (Rede), criticou decisão recente do Congresso Nacional que resultou no esvaziamento da pasta. A MP dos Ministérios, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro e que tratava da organização do governo federal, foi alterado pela Câmara e pelo Senado na última semana.

O ministério do Meio Ambiente foi um dos mais afetados, com a retirada de sua estrutura de órgãos como Agência Nacional de Águas (ANA) os sistemas de informação do Saneamento Básico (Sinisa) e de Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), que foram para o Ministério das Cidades.

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Ao elogiar as ações realizadas por Lula na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, em janeiro, Marina disse que se trata de um “retrocesso” as mudanças aprovadas pelo Parlamento - que alterou trechos significativos da MP dos Ministérios.

“Infelizmente, em recente decisão do Congresso Nacional, tivemos um retrocesso e uma reversão dessa sua decisão. É uma decisão que não está em acordo com o fortalecimento do sistema do meio ambiente. Acatamos, porque em uma democracia a gente acata as decisões legitimas do Congresso Nacional, mas não podemos concordar”, afirmou.

Marina ainda disse que a decisão do Congresso ao aprovar o relatório proposto pelo deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL) vai na “contramão daquilo que significa ter uma legislação robusta” na área ambiental.

Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.