A ministra do Meio Ambiente e da Mudança Climática, Marina Silve (Rede), criticou decisão recente do Congresso Nacional que resultou no esvaziamento da pasta. A
O ministério do Meio Ambiente foi um dos mais afetados, com a retirada de sua estrutura de órgãos como Agência Nacional de Águas (ANA) os sistemas de informação do Saneamento Básico (Sinisa) e de Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), que foram para o Ministério das Cidades.
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Ao elogiar as ações realizadas por Lula na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, em janeiro, Marina disse que se trata de um “retrocesso” as mudanças aprovadas pelo Parlamento - que alterou trechos significativos da MP dos Ministérios.
“Infelizmente, em recente decisão do Congresso Nacional, tivemos um retrocesso e uma reversão dessa sua decisão. É uma decisão que não está em acordo com o fortalecimento do sistema do meio ambiente. Acatamos, porque em uma democracia a gente acata as decisões legitimas do Congresso Nacional, mas não podemos concordar”, afirmou.
Marina ainda disse que a decisão do Congresso ao aprovar o relatório proposto pelo deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL) vai na “contramão daquilo que significa ter uma legislação robusta” na área ambiental.