O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, protocolou uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a
Na denúncia endereçada a Augusto Aras, o parlamentar cita uma reportagem do portal Metrópoles que aponta que Zambelli teria falsificado a assinatura de um suposto prestador de serviços para justificar gastos durante o período de campanha eleitoral. Procurado pela reportagem, a pessoa citada na declaração da deputada enviada à Justiça Eleitoral negou ter participado da campanha de Zambelli.
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“Veja Excelência, que a campanha e a Parlamentar, direta ou indiretamente, teriam falsificado assinatura de prestador de serviços para justificar gastos eleitorais realizados, além de apontarem recebimentos de recursos através de doações eleitorais de pessoas físicas que não existiram, circunstâncias que exigem apuração rigorosa dos órgãos de persecução judicial do Estado”, diz trecho da notícia-crime protocolada por Zeca Dirceu.
De acordo com a representação, Zambelli poderia ser enquadrada em um artigo do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965), que prevê reclusão de dois a seis anos e pagamento de multa em caso de “falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro, para fins eleitorais”.
A legislação prevê, ainda, aumento da pena caso quem comete o crime é funcionário público e se prevalece do cargo.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a assessoria de Carla Zambelli pedindo posicionamento sobre o assunto e atualizará a reportagem assim que tiver resposta.