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Gilmar Mendes abre inquérito contra Carla Zambelli por perseguição armada

Ministro do STF quer apurar conduta de deputada sobre uso ilegal de arma de fogo na véspera da eleição

Deputada Carla Zambelli sacou arma e perseguiu um homem na rua na véspera do segundo turno da eleição

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou na sexta-feira (3) abertura de inquérito para investigar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por perseguição armada.

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A decisão tem como objetivo apurar a conduta da parlamentar pelo uso de arma e fogo nas vésperas do segundo turno das eleições presidenciais. O caso ocorreu em outubro de 2022, um dia antes do segundo turno das eleições.

Na ocasião Zambelli sacou uma arma e perseguiu um homem nos Jardins, bairro de São Paulo. O crítico da parlamentar chegou a ser encurralado por apoiadores da deputada em uma lanchonete, mas foi liberado pouco depois.

Carla Zambelli descumpriu resolução do Tribunal Superior Eleitoral que proibia o transporte de armas no fim de semana da eleição.

Denúncia na PGR

Na última semana a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou denúncia contra a deputada ao STF por porte ilegal de arma de fogo.

O documento originou o inquérito aberto por Gilmar Mendes. Caso a denúncia seja aceita, Zambelli passará a condição de ré e irá responder ação penal. A parlamentar pode ser investigada pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal mediante emprego de arma.

Até o fechamento dessa reportagem não conseguiu uma posição da deputada sobre a medida tomada por Gilmar Mendes.

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