A Prefeitura de Belo Horizonte deve enviar ao governo federal nas próximas horas o projeto para o uso do terreno do Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste da capital mineira.
A informação foi confirmada pelo prefeito Fuad Noman (PSD) nesta terça-feira (30). “O projeto está sendo preparado e deve ser entregue hoje ou amanhã”, afirmou.
O projeto da administração para o terreno do aeroporto Carlos Prates, desativado em abril, precisa ser aprovado pela Secretaria de Patrimônio da União. A partir de junho, a PBH começará a desmontar a estrutura do aeroporto.
“Estamos construindo um novo bairro, com casas populares, com um parque para o lazer das pessoas, com equipamentos públicos, com Unidade de Pronto Atendimento (UPA), posto de saúde e escola”, explicou Fuad. “O projeto é amplo. Não é uma coisa que começa hoje e termina amanhã”.
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Quando as duas etapas estiverem concluídas, o governo federal irá transferir a posse definitiva do terreno para a PBH, o que pode ocorrer até setembro. Apenas após a transferência é que o Executivo pode iniciar as obras no local.
“Na primeira colocação que fizemos, o Governo Federal aprovou. Agora, nós estamos mandando o projeto estruturado, e vamos agora buscar os recursos”, finalizou.
Prefeitura de BH descarta sambódromo
Conforme a Itatiaia mostrou na segunda (29), a PBH rejeitou a sugestão de construir um sambódromo no terreno do aeroporto. O Executivo municipal considerou que a área utilizada seria muito grande e dificultaria a construção de equipamentos prioritários.
No pré-projeto definido pela PBH, o terreno de 547 mil metros quadrados do aeroporto receberá cerca de 2 mil moradias, uma escola municipal de educação infantil (Emei), uma escola municipal de ensino fundamental (Emef), um centro de saúde e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ainda terá parques, praças, ciclovias, centro esportivo com quadras e campos, espaços para comércio. Hoje há um parque instalado na área.
De acordo com a assessora especial da PBH, Lidia Vasconcellos, todas as sugestões apresentadas pela comunidade em audiências públicas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foram aceitas, com exceção do sambódromo.