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Gusttavo Lima é apoiador do ex-presidente Bolsonaro e o presidente da Caixa à época era Pedro Guimarães, demitido do cargo em 2022 após uma série de denúncias de assédio moral e sexual feitas por funcionárias da instituição financeira.
A liberação da íntegra do contrato (que pode ser
O contrato assinado entre a Caixa e a Balada Eventos e Produções LTDA., que representa o cantor Gusttavo Lima, previa divulgação da campanha em diversas plataformas, como TV aberta e fechada, rádio, “streaming”, internet, mídia impressa, dentre outras.
Conforme o documento, além do pagamento de R$ 1,1 milhão - que deveria ser feito em até 30 dias após a última diária da campanha - a Caixa também se comprometeu a pagar diárias necessárias para a gravação dos conteúdos audiovisuais. A entrega dos materiais estava prevista para 17 de novembro daquele ano.
Divulgação foi negada pela Caixa
De acordo com a “Fiquem Sabendo”, o primeiro pedido de acesso ao documento foi feito ainda em janeiro de 2021, mas foi negado pela Caixa Econômica Federal sob alegação de “sigilo de informação pessoal, segredo industrial, dentre outros”.
Neste ano, no entanto, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a CGU determinou a revisão de uma série de orientações sobre transparência no governo. Em um documento com 12 diretrizes, havia determinação para dar publicidade a benefícios e programas pagos com dinheiro público - o que se encaixa no caso envolvendo Gusttavo Lima e da Caixa.
A reportagem tenta contato com o cantor para um posicionamento sobre o assunto.